Quando devemos desacelerar?

Que cenário para desacelerar, ou melhor acelerar nas esquerdas perfeitas!

Nos últimos meses, mais precisamente desde set/2017, minha vida profissional ganhou um ritmo frenético, tudo bem que ele, o ritmo,  já era puxado. A principal causa da mudança foram as novas responsabilidades no trabalho, não consigo mais escapar do jogo politico no mundo corporativo e as viagens para trabalhar se intensificaram, não passo mais a semana perto da minha família e não são raras as vezes que preciso passar o final de semana longe também.

Todo esse tempo dedicado ao trabalho intensificou graves problemas que tenho lutado para mitigar nos últimos anos:

1 - Pouco tempo com a família e filhos;
2 - Ausência de qualquer rotina, que não seja a de 14 horas por dia de trabalho;
3 - Falta de exercícios;
4 - Alimentação ruim;
5 - Ganho de peso;
6 - Pouco surf;
7 - Falta de energia;

Quinzenalmente penso em desistir do meu emprego, o preço que tenho pago tem sido muito alto na minha avaliação, e eu tenho espaço para me recolocar em um patamar menor sem prejudicar de forma extrema meu planejamento de IF.

Um ponto muito importante que está totalmente a meu favor, é que eu nunca elevei meu nível de conforto, continuo conseguindo viver com cifras bem modestas.

O controle dos gastos mensais e a falta de apego em comprar aquilo que não preciso, para agradar quem não dá a mínima pra mim, são as duas maiores lições que aprendi na blogosfera, a priori eu pensava que a criação do hábito de poupar tinha sido a minha grande virada de chave, sim o hábito de poupar é muito importante, porém manter o meu custo de vida em um patamar baixo está se mostrando ainda mais importante. Com o conhecimento que eu acumulei consigo facilmente ser produtivo e gerar valor para receber um salário que me garanta a continuidade do meu padrão de vida, não estou alavancado.

Hoje eu posso substituir meu atual emprego, por um novo com salário 70% menor que conseguiria manter o mesmo padrão de vida tranquilamente.

Ai está o grande dilema, até quando preciso resistir para manter a minha capacidade de aporte? Será que já não é hora de desacelerar e começar a curtir mais a jornada, aproveitando melhor o presente e deixando o tempo atuar com mais calma para incrementar meu patrimônio com os juros compostos?

Uma simulação simples, com o valor do meu patrimônio levantado na última sexta-feira:

Patrimônio: 370k
Taxa Mensal: 1%
Qtd. Meses: 120 (10 anos)
Valor Futuro: 1221k (Um milhão e duzentos mil)

O que quero dizer com os números acima, se eu parasse de aportar hoje e deixasse meu patrimônio se retroalimentando por 10 anos, alcançaria a marca de 1,2 MM. Sei que os puristas vão comentar da inflação, porém essa taxa mensal de 1% está abaixo do que eu consegui realizar até hoje.

Fazendo a mesma simulação com a minha rentabilidade mensal, medida durante os quase 5 anos de poupança na bolsa, temos o seguinte resultado:

Patrimônio: 370k
Taxa Mensal: 1,5%
Qtd. Meses 120 (10 anos)
Valor Futuro: 2208k (Dois milhões e duzentos mil)

Sei que o resultado do passado não é garantia para um resultado futuro, mas vamos lá, a bolsa não esteve bem nos últimos anos, estamos no mesmo patamar do IBOV de 2008, tudo bem que o IBOV não é uma boa referência, mas acho que repetir esse desempenho nos próximos anos não será tão difícil assim. Eu sei que deveria fazer a conta com uma simulação de taxa de juros real, mas tenho ativos que oferecem alguma proteção contra a inflação, então dá para pelo menos ter uma base.
E acredito que se a inflação manter os mesmos patamares, 2MM daqui dez anos ainda serão uma boa quantia.

Eu nunca gostei de tomar decisões em momentos de calor, em que meu emocional está abalado, tomar decisão de cabeça quente quase sempre não é uma boa ideia, então não passa pela minha cabeça apertar o botão de 'eject' e acreditar em algum dos cenários acima, porém vou fazer isso em breve, devo esperar meu patrimônio alcançar o valor de 500k para fazer a transição para uma emprego com um nível de responsabilidade menor.

Patrimônio: 500k
Taxa Mensal: 1%
Qtd. Meses: 120 (10 anos)
Valor Futuro: 1650k (Um milhão e seiscentos mil)

Com 500k de patrimônio acho que dá para perder o apego pelo aporte, tenho certeza que mesmo em um emprego com patamar salarial menor, vai sobrar um qualquer para o aporte, só não vai ser mais tão relevante para crescimento do patrimônio, vai servir só para manter o hábito de poupador ativo.

Para finalizar a simulação dos sonhos:
Patrimônio Atual: 500k
Taxa Mensal: 1,7%
Qtd. Meses: 120 (10 anos)
Valor Futuro 3779k

Será que eu chego lá? Isso eu não sei, mas com toda certeza em breve vou desacelerar e vou deixar o tempo e os juros compostos fazerem a parte deles!
Quando devemos desacelerar? Quando devemos desacelerar? Reviewed by Surfista Calhorda on 6:32 PM Rating: 5

32 comentários:

  1. Particularmente, acho essas taxas meio exageradas. Acho mais sensato conseguir multiplicar o capital por 6 ou 7 após 30 anos, já descontada a inflação.

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    1. Eu consegui fazer até hoje uma média de 1,5% ao mês... Essa taxa não é real, preciso parar um dia para verificar a inflação do período para tentar medir a rentabilidade real, acredito que o seu número seja bem real... 6 ou 7x após 30 anos.
      Eu também acho ousada essa meta, o meu planejamento foi baseado em uma rentabilidade 0,8%, mas eu estou com um resultado praticamente 2x maior, vamos ver no que vai dar.
      Muito obrigado pelo comentário.

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  2. Olá Surfista,

    Essa vida de ficar viajando a trabalho é complicada. Já tive isso no meu trabalho e pedi para não viajar mais, pelo menos isso foi atendido. Se você acha que consegue se manter em outro trabalho ganhando menos e tendo mais tempo. Acredito que é uma escolha acertada. Se você fizer as contas de horas trabalhadas, talvez o trabalho ganhando menos se torna o que paga melhor devido as horas destinadas a ele.

    Seu patrimônio é bom, creio que você consegue um trabalho que também pode te permitir aportar também.

    Abraços.

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    1. CI muito obrigado pelo comentário. As viagens realmente se tornaram um grande problema para mim, mas ainda não posso sair do trabalho, mas já vou começar a me organizar para fazer essa transição.

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  3. Quanto vale a hora que poderia ser gasta ficando com a família, ou deficando-se a um esporte ? Nesse caso, a perda na capacidade de aportes acho que seria o menos relevante, em minha modesta opinião.

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    1. Samurai, excelente! Realmente hoje as horas com a família ou para me dedicar a saúde tem um valor inestimável. De verdade com um patrimônio de 500k eu acho que não precisaria mais aportar, é necessário apenas que eu tenha um trabalho que me permita viver sustentar o nível de conforto da minha família, para deixar esses 500k trabalharem tranquilos.

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  4. Estando na fase da escala aonde seu dinheiro já é suficiente para necessidade básicas e a renda recorrente dos investimento é suficiente para manter seu padrão de vida atual, consequentemente ainda sobrar para aportar. Não vejo porque manter este ritmo.

    Coisas que você deve levar em questão:

    - Estar diversificado suficiente nos investimentos.
    - consegue arrumar outro emprego com extrema facilidade?
    - Possui uma vasta reserva de emergência não contabilizada no seu patrimônio principal que de para suprir necessidades básicas?


    A ti dou mesmo conselho que dei ao investidor precoce. Após certo estágio trabalhamos para o luxo. Então o ideal é você desacelerar seu modo de vida e terceirizar o máximo suas atividade . E pagar tudo apenas com os rendimentos. Porém certificar de ter toda segurança porque muita gente foi pega de surpresa com os recentes episódios do fundo MFII.

    Em uma crise mais severa no mercado de renda variável pode vir diminuir seus proventos. Seja por majoração de alíquotas de IR , seja por queda nos lucros ou crise severa na economia.

    Este ano diminui meu aporte para constituir uma reserva de emergência grande o suficiente para suprir dois ou mais anos de crise no mercado de renda variável. Atualmente ganho mais dinheiro operando no mercado do que com qualquer outra atividade ( Trabalho) , ( bicos) . No final do ano estou para comprar uns presentinho eletrônicos que a tempo gostaria de comprar , mas nunca tive dinheiro para os mesmos apenas com dinheiro do mercado de capitais.

    Estou autônomo a um bom tempo , apesar de não comentar muito na blogosfera.Eu não sei o que é CLT faz anos.


    Sou meu próprio contador, empregador, consequentemente disponho de tempo , mas não possuo tanto dinheiro assim.

    As coisas só começaram melhorar neste ano com minhas ultimas movimentação. Estou muito perto de antingir uma semi IF e acredito que vá ocorrer neste ou no próximo ano.

    O meu plano é dar um upgrade no meu padrão de via no máximo em dois anos ( Isso inclui moradia, academia e outras coisas a qual não tinha condição de pagar quando inicio de minha caminhada nos investimentos 8 anos atrás , apesar de ter o blog a quase 4 anos já faz 8 anos que estou nessa caminhada.


    Abraço





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    1. Mestre muito obrigado pelo comentário. A renda passiva do meu patrimônio já conseguiria sustentar as despesas básicas de casa, mas isso no limite, não sobraria nada. Meu objetivo é arrumar um emprego com um nível mais baixo de responsabilidade, uma carga horária mais controlada e que eu não precise passar a semana inteira fora de SP.
      O objetivo principal é que esse trabalho cubra as despesas básicas e permita manter o mesmo nível de conforto e lazer atual, com isso eu abdicaria da minha capacidade de aporte. Minha intensão é deixar o meu patrimônio crescer sozinho, através do reinvestimento dos proventos, gostaria de deixar ele paradinho por uns 10 anos.

      Parabéns pelo seu nível de empreendedorismo, eu sempre fico pensando que se eu não tivesse o conforto e a estabilidade que o emprego me dá poderia estar utilizando meu conhecimento e capacidade de entrega em outras iniciativas talvez muito mais rentáveis.

      Até mais!

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  5. Sempre importante encontrar um equilibrio entre os aportes e o lazer. Para pensar no agora e no futuro. Aproveitando tanto o destino como a viagem.

    Abraço e bons investimentos.

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    1. Dinheiro, esse equilíbrio é essencial e devemos sempre monitorar para fazer os ajustes pois ele não é uma constante.

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  6. Levando em conta o que aconteceu com o Viver de Construção (morte repentina), avaliar a possibilidade de reduzir o ritmo parece bem razoável...

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  7. Não existe sucesso profissional que justifique o fracasso familiar, equilíbrio sempre cara. O maior exemplo é Stive Jobs, revolucionou a humanidade, mas era pai horrível e morreu cedo... tudo tem um preço brother.

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    1. Investidor Suburbano belo exemplo, são escolhas realmente. Eu também prefiro escolher minha família, não tenho pretensão de me tornar um executivo do alto escalão em detrimento da minha qualidade de vida. Valeu pelo comentário.

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  8. Surfista,

    "O controle dos gastos mensais e a falta de apego em comprar aquilo que não preciso, para agradar quem não dá a mínima pra mim, são as duas maiores lições que aprendi na blogosfera..."
    Essa mentalidade aliada aos aportes contínuos e poder dos juros compostos são fundamentais para nós que almejamos a IF.

    Sobre o início do post, acho que precisamos refletir sobre o que realmente importa, para direcionarmos mais nosso foco para essas áreas - não que isso seja possível na quantidade que gostaríamos, mas precisamos ter mais sabedoria para não desperdiçarmos tempo com o que não é de nosso interesse ou com as futilidades da sociedade atual.

    Boa semana,

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    1. Simplicidade, a felicidade é ter problemas para resolver, então precisar manter o foco nos problemas que nos interessa, os demais não devemos gastas nossa energia.

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  9. Surfista dedique-se a sua família! Esse tempo ausente nunca mais retorna meu amigo, vc vai deixar de ver seus filhos crescerem para enriquecer o seu patrão???

    Planejo minha carreira profissional desde meus 18 anos, hj trabalho 6h em uma empresa privada das 14-20h e só! O resto que conquisto é td investimento e bicos. Passo a manhã toda com meu filho, eles crescem mtu rápido!

    Forte abraço Surfista!

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  10. Galo não vou fazer um movimento brusco agora, mas espero no curto prazo (1 ano) conseguir mudar o foco da minha dedicação, em vez de trabalho trabalho e trabalho, começar a me preocupar com a saúde e com a família.
    Valeu pelo comentário.

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  11. Surfista, muito legal encontrar um blog de alguém com os meus dilemas e objetivos, contiue postando.. rsrs
    Em uma eventual mudança para o Litoral no futuro vc não tem preocupação com a educação dos filhos e mudança drástica no estilo de vida ?
    Abs

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    1. Anôm com toda certeza eu tenho essa preocupação. O Rio de Janeiro seria uma excelente alternativa, não fosse a falta de segurança... Eu considero Santos outra boa alternativa.
      Mas acho que o plano de mudar para o litoral vai demorar mais uns bons anos.

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    2. Penso em São Sebastião ou Ubatuba... para o longo prazo tb, mas não muito para poder aproveitar ainda jovem. Abs

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    3. Ubatuba me parece ser bem parado, e um lugar muito bom, mas e muito calmo pro meu gosto. São Sebastião eu nao sei se é mais movimentado.

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  12. Imagino o que você passa !! já estive nesse ritmo e por sorte achei uma atividade bem light, poderia estar ganhando uns 30% a mais, mas sem qualidade de vida, o único porém é que eu trabalho na iniciativa privada, logo eu posso perder a mamata a qualquer hora !!

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    1. Esse é um excelente benefício que eu tenho por manter meu custo de vida baixo. Não posso reclamar, ter a capacidade de aportar próximo de 5k por mês está me ajudando muito a acumular patrimônio, então em breve espero começar a diminuir o ritmo, acho que o meu patrimônio já tem condição de crescer sozinho e a meta é encontrar um trabalho com uma carga horária menor e uma remuneração que permita manter meu atual nível de conforto sem precisar recorrer ao meu patrimônio acumulado.

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  13. Surfista, se você considerar a sua rentabilidade histórica atual (57,9%) e a quantidade de períodos (54 meses), verá que a taxa nominal de rendimento efetiva foi de 0,85%. Tirar a média das taxas não é a maneira mais correta, pode levar a engano. Somente estou querendo ajudar sua decisão.

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    1. Excelente comentário, como eu faço para considerar os aportes, dinheiro novo que entrou durante o período? Dúvida matemática mesmo. Valeu pela colaboração.

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    2. Não entendi muito bem o cálculo que quer fazer. Aquele que fiz considera a rentabilidade real da carteira, o qual exclui os aportes.
      Com os aportes, ou seja, considerando um valor inicial de R$ 3.815,14 e final de R$ 357.712,55, a valorização teria sido de 9.276,13% em 54 meses, com taxa efetiva mensal de 8,77%. Mas acho que esses números não fazem sentido, se a idéia é justamente parar de aportar e viver do rendimento.
      Estou à disposição para ajudar, já que sua planilha me ajudou bastante!

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    3. Bruno valeu pelo retorno.
      Vou tentar mostrar o meu racional de cálculo para ver se chegamos no mesmo entendimento de qual é a dúvida. Vamos lá.
      Utilizando a HP12C, vou fazer a seguinte conta (estou utilizando os valores do meu fechamento de julho/18):

      FV = 371.500,80
      n = 55
      PMT = 4205,80 (A minha média de aportes mensal)

      O resultado de i= 1,6%

      O que isso representa para mim, se eu aportar R$ 4,2k por mês durante 55 meses a uma taxa de 1,6% ao mês, após os 55 períodos o meu valor futuro será de R$ 371,5k.

      Essa conta considera a entrada de dinheiro novo todo mês.

      Desculpe a falta de erudição para falar das fórmulas matemáticas, talvez seja isso que causou o problema de entendimento.
      Se puder me dar um retorno se a conta que eu fiz faz sentido, fico muito grato.

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  14. É complicado falar sobre quando é a hora de dar uma desacelerada, Surfista.
    No meio do texto ia te sugerir aguentar até chegar perto dos 500k e depois mudar, mas fico pensando no VdC, que sempre vivia apertado e pensando em guardar mais grana e hj não está mais entre nós.
    Não estou falando pra não pensar em ter uma grana guardada, mas sim de quanto devemos nos preocupar entre guardar e viver.
    Sem falar que me pergunto: será que realmente conseguiremos desacelerar? Quando conseguirmos isso, não vamos arranjar outras coisas pra preencher esse tempo livre, fugindo das razões que nos levaram a fazer a mudança?
    Já chegou a verificar se você consegue se realocar? Pergunto porque sei que você consegue viver com um salário menor, mas e seus entrevistadores? Quando verem sua posição e seu salário atual, não vão desistir de você por acharem que não podem pagar o seu preço?

    Fica aí minhas indagações. hehehe

    No fim, quem vai poder responder a essas dúvidas é apenas vc! ;)

    Abraço!

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    1. Mairlo, buscar o equilíbrio é fundamental, não que eu saiba qual é o meu atual ponto de equilíbrio, mas vou promover os ajustes para ver se fico mais próximo dele.
      No caso da recolocação, eu vou precisar da indicação dos amigos que fiz pelo caminho, eu também acho que será difícil ser aceito em um cargo menor.
      Sobre o VdC eu vejo ele como um bom exemplo, acho que ele vivia sempre buscando o equilíbrio ideal para ele, tanto que a esposa enaltece a dedicação dele com a família, não considero que ele tenha abdicado demais de viver a vida, acho que ele percorreu o caminho dele de maneira prazerosa e feliz.

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    2. Oi Surfista.

      Desculpa se me fiz entender errado. O que quis dizer é que o VdD se esforçava pra economizar bastante e acabou indo dessa pra melhor antes de poder usufruir do que guardou. Pra morrer, basta estar vivo, né?!

      Boas escolhas! ;)

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    3. Correto Mairlo a morte é a uniún certeza, mas o prazer está no caminho e não na chegada.

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“Em tempos de embustes universais, dizer a verdade se torna um ato revolucionário.”
George Orwell

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